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Docente da UTAD é candidato a Presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior

Levi Leonido, docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), é candidato a Presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior, encabeçando a Lista B à direção nacional. Lista esta, com participações de 26 elementos de 13 instituições de ensino superior do continente e ilhas, que “pretende pôr fim a um ciclo de apatia e pouca visibilidade das questões afetas ao ensino superior no plano comunicacional e dar a conhecer, denunciando se caso for, todas as injustiças e tratamentos desiguais que se encontram mascaradas no quadro de autonomia definidas pelo RJIES (Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior).

De facto, em comunicado, a Lista B, afirma que o “ensino superior granjeou, ao longo dos anos, um ciclo de precariedade enorme e, mais recentemente, com um ciclo endogâmico preocupante, sobre o qual é preciso manter toda a vigilância, defendendo intransigentemente os colegas que, por opções públicas que tomam, acabam por ser, reiteradamente prejudicados ou simplesmente ignorados por um sistema que se assenta num clima de receio e medo vivido na academia portuguesa”.

No mesmo documento, afirma, ainda, que é preciso combater o abuso e o desmando de alguns dirigentes e respetivas ações: “urge firmar, neste e outros assuntos o princípio simples da meritocracia. Existem milhares de docentes especialmente contratados com contratos e vínculos que envergonham o país, assim como, grande parte dos docentes do ensino superior em Portugal não tem um vínculo ou efetividade plena na função pública. Lutar para que a mobilidade docente (incluindo por doença ou necessidade de serviço) seja uma realidade objetiva e deveras valorizada. Toda esta precariedade (e instabilidade laboral) permite que o clima de medo reine e, desta feita, o espaço e capacidade crítica e interventiva na sociedade vai-se esvanecendo ou perdendo fulgor”, reforça.

Por outro lado, a Lista B, sublinha ser necessário que os sindicatos “não se deixem capturar pelas lógicas e estratégias/interesses político-partidários”. “Daí que, esta lista, agradece o trabalho levado a cabo no passado por todos os dirigentes, mas, considera absolutamente necessário que haja um corte com determinados hábitos, políticas e estratégias do passado recente. Esta candidatura pretende levar a discussão ao mais alto nível e instâncias e, ao mesmo tempo, trazer novas e criativas estratégias de luta pela dignificação das carreiras e pela legítima melhoria das condições de trabalho. Estas são as bases fundamentais de discussão para o ciclo eleitoral em curso”, reforçam.

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